Goleiro Bruno e Macarrão teriam tido um caso homossexual, diz defesa

A defesa do goleiro Bruno, acusado de envolvimento no sequestro e assassinato de Eliza Samudio, disse que a carta na qual o goleiro supostamente pede ao amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, assumir o assassinato, publicada pela revista Veja da semana passada, mostra na verdade, um relacionamento homossexual entre os dois. Foi o que disse neste domingo (8) ao jornal O Estado de São Paulo, o advogado do goleiro, Rui Pimenta.Bruno e Macarrão estão presos há dois anos, acusados de envolvimento no sequestro, cárcere privado e assassinato de Eliza, que tinha um filho com o ex-jogador do Flamengo.
Na carta, Bruno diz ao amigo que, depois de conversar com os advogados, eles chegaram à conclusão de que "a melhor forma para resolvermos isso é usando o plano B". Segundo a revista, o plano A seria negar o crime e o B, Macarrão assumir a culpa para livrar o goleiro da prisão.
O advogado disse ainda que outro trecho da reportagem, no qual mensagens de texto escritas por Eliza revelam a existência de um vídeo que destruiria a reputação de Bruno. Ela, Macarrão e Bruno teriam participado de uma orgia no vídeo. O advogado disse que vai se encontrar com Bruno nesta segunda na penitenciária para saber se ele realmente escreveu a carta.
O documento já está em poder da justiça. A acusação vai pedir que o texto seja anexado ao processo como prova do envolvimento de ambos no crime.