Nas rodas de conversa atualmente, seja formais ou informais, quando o tema é CARTÓRIO, se discute muito a questão da privatização, se foi um bom negócio, se ficou mais caro para a população, se valeu apena, se é em 100% das unidades ...em fim, a discursão gira em torno dos prós e contras à atual gestão dos serviços prestados pelos cartórios. Em Catolezinho (Cassilândia), que já se tinha dificuldade com tais serviços, por conta de uma série de fatores: Logística, falta de estrutura, etc, a mudança foi um pouco mais radical, sem explicações à comunidade o poder público resolveu acabar de vez com o cartório do distrito, dificuldando muito mais o que já não era fácil para a população, tanto urbana e principalmente para os moradores da zona rural que eram quem mais procuravam os serviços por conta da dificuldade de deslocamento até a sede do município. Prova disso e motivo pelo qual o Blog resolveu postar essa matéria é que presenciamos pessoas chegando da zona rural e até de outros municipios procurando pelo cartório em busca de informações sobre documentos antigos, precisando de segunda via de RG, Atestado de óbto e nem mesmo sabiam que já tem um bom tempo que o cartório foi totalmente desativado.
Para uma localidade que sonha com progresso, como pode ser classificada mais esta ação dos governantes?!?
Existe idéias que são geniais e não há tecnologia que a faça ficar esquecida, a ESCRITA sem dúvidas foi umas das grandes e mais importantes criações do homem. Pare um pouco e pense como seria o nosso dia a dia sem absolutamente nada escrito. Affffff é até dificil imaginar!!! Outra idéia brilhante e empreendedora foi a criação de uma Comunicação através de documentos escritos carregados por um intermediário até outro lugar, certamente data-se anteriormente a invenção da escrita. Contudo, o desenvolvimento formal do sistema postal ocorreu muito depois. Atualmente, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ou, simplesmente, Correios, é a empresa estatal do Brasil operadora dos serviços postais. A ECT foi criada em 20 de março de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante a transformação da Autarquia Federal que era, então, Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). A mudança, além da sigla, foi seguida por uma enorme transformação no modelo de gestão do setor postal brasileiro. Nos anos que se seguiram, vários serviços foram sendo incorporados ao portfólio da empresa e hoje não conseguimos nos imaginar sem os serviços de CORREIOS. Menos a população de Catolezinho, que por conta de mais uma ação inexplicável dos governantes faz o sentido inverso do progresso e assiste mais uma vez o retrocesso que reina no distrito, FECHAR, DESATIVAR a unidade dos CORREIOS que existia na localidade.
Será que a evolução pertence ao povo de Catolezinho também?